As concessionárias perderam o limite
As concessionárias de água e esgoto do Rio de Janeiro transformaram um serviço essencial em um negócio abusivo, que castiga quem trabalha, quem produz e quem mora com honestidade. O povo paga caro — e recebe em troca desrespeito, desperdício e descaso.
Nos últimos meses, as tarifas explodiram. Condomínios enfrentam aumentos injustificados, comerciantes veem seus custos dispararem e famílias precisam escolher entre pagar a conta ou cortar do próprio sustento. Enquanto isso, as empresas seguem faturando alto e entregando o mínimo — ou nada.
“Cobram como se vendessem ouro, mas não entregam nada. As concessionárias estão explorando o povo e tratando o Rio de Janeiro como um laboratório de lucro fácil”, denuncia o deputado Jorge Felippe Neto.
Um modelo que sufoca o cidadão e destrói o ambiente
Além das tarifas abusivas, o serviço prestado é cada vez mais precário.
As denúncias se multiplicam: esgoto vazando em vias públicas, rios transformados em valas negras, praias poluídas por despejo irregular, esgoto residencial sendo tampado pelas empresas por inadimplência e lagoas sofrendo com o ressecamento por obras sem licenciamento.
O que era promessa de saneamento virou um desastre urbano e ecológico. Bairros inteiros convivem com mau cheiro, alagamentos e risco à saúde. Em todo lugar que se passa no Rio, moradores relatam o mesmo problema: falta d’água, esgoto a céu aberto e falta de diálogo.
“Não é possível admitir que cobrem mais caro por um serviço que destrói o meio ambiente e coloca em risco a saúde das pessoas. Isso é um crime social e ambiental”, afirma o deputado.
As concessionárias seguem com lucros bilionários, mas a população continua convivendo com torneiras secas. Prometeram modernização, mas entregaram improviso. Falaram em eficiência, mas multiplicaram as reclamações. O cidadão paga por uma promessa que nunca se cumpre.
Economia sufocada e risco coletivo
Os efeitos dessa irresponsabilidade vão além das residências. Comércios e pequenas empresas estão sendo esmagados por custos operacionais que cresceram em até 15 vezes. Condomínios acumulam dívidas. A economia local perde fôlego e o Estado vê seu patrimônio ambiental sendo deteriorado por falta de ação firme contra as concessionárias. O resultado é um círculo vicioso: tarifa alta, serviço ruim e desconfiança total da população.
Hora de virar o jogo
O deputado Jorge Felippe Neto vai intensificar a pressão na Assembleia Legislativa e propor uma série de medidas para responsabilizar e fiscalizar as concessionárias:
Audiências públicas regionais para ouvir moradores, síndicos, comerciantes e ambientalistas.
Investigação sobre impactos ambientais causados pelas concessionárias — especialmente nas lagoas, rios e praias do Estado.
Projeto de Lei para corrigir a cobrança de tarifa.
“O que está em jogo não é apenas a conta de água. É a dignidade, a saúde e o futuro do Rio. Se o serviço é público, o interesse tem que ser do povo — e não do lucro”, conclui o deputado Jorge Felippe Neto.
								


                                    
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