Na retomada dos trabalhos legislativos depois do recesso, a Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj, presidida pelo deputado Jorge Felippe, e em parceria com a Comissão de Saneamento Ambiental, vai intensificar a pressão pela instalação de uma CPI da CSN. O pedido foi protocolado em outubro de 2023.
Para Jorge Felippe, “a CSN vem reiteradamente descumprindo a lei ambiental no estado do Rio de Janeiro, massacrando a população de Volta Redonda, que tem ficado doente com essa nuvem de limalha de ferro espalhada por toda a cidade”.
Dados implacáveis sobre a poluição da CSN
Uma pesquisa realizada em junho de 2025 com moradores de Volta Redonda revelou que 93% relatam acúmulo de “pó preto”, enquanto 79% associam o material ao aumento de doenças respiratórias.
O volume de escória acumulada é alarmante: cerca de 5 milhões de toneladas, em uma área de mais de 757 mil m², com pilhas que ultrapassam 30 metros de altura, segundo o MPF.
Atuação firme da comissão e do deputado Jorge Felippe Neto
Na audiência pública realizada em Volta Redonda, o deputado não hesitou: “Se a CSN não for responsabilizada em prazo hábil, que o Inea tome sua atitude e feche a CSN até que resolva”. Além disso, ele destacou que “a criação de uma CPI para acompanhar de perto a situação da poluição causada pela CSN, é a única maneira de exigir uma solução efetiva para o problema”.
O que está em jogo
A população continua exposta diariamente à contaminação, enquanto a equipe parlamentar segue firme na cobrança de fiscalização rigorosa e na responsabilização da empresa poluente. Jorge Felippe afirma que, com urgência e firmeza, “é hora de fiscalizar, cobrar, responsabilizar — e livrar as pessoas dessa contaminação criminosa”