A nova taxa de turismo de Angra dos Reis impõe cobrança de R$ 95 por embarque e ameaça o setor que mais gera empregos na cidade. O deputado estadual Jorge Felippe critica a medida e defende a revogação da taxa, em defesa do turismo, do comércio e das famílias angrenses.

TAXA DA GANÂNCIA AMEAÇA ECONOMIA DE ANGRA

Medida aprovada pela Câmara de Vereadores de Angra impõe custo adicional a turistas e operadores; deputado Jorge Felippe promete lutar pela revogação da taxa


A nova taxa de turismo de Angra dos Reis impõe cobrança de R$ 95 por embarque e ameaça o setor que mais gera empregos na cidade. O deputado estadual Jorge Felippe critica a medida e defende a revogação da taxa, em defesa do turismo, do comércio e das famílias angrenses.

Uma taxa que pode custar caro ao futuro de Angra

A  Câmara de Vereadores de Angra dos Reis iniciou a cobrança de uma taxa de R$ 95 por embarque de turistas em cais públicos. A medida, segundo o governo municipal, serviria para financiar infraestrutura e fiscalização — mas vem sendo amplamente criticada por comerciantes, empresários e moradores.

Para muitos, trata-se de uma decisão que pune o setor mais importante da cidade: o turismo.

“Angra vive do turismo. Cobrar uma taxa sobre quem movimenta o comércio local é o mesmo que punir quem faz a cidade girar. É sabotagem ao desenvolvimento”, afirmou o deputado estadual Jorge Felippe.

Comércio desanimado e turistas em fuga

Desde o anúncio da cobrança, pousadas, restaurantes e agências relatam cancelamentos de pacotes e redução nas reservas.
O temor é que Angra dos Reis perca competitividade para destinos vizinhos que não cobram taxas extras e oferecem melhor custo-benefício aos visitantes.

“Enquanto outras cidades reduzem taxas para atrair turistas, Angra cria barreiras. Isso afasta visitantes, diminui o consumo e desestimula empresários e empreendedores”, ressaltou Jorge Felippe.

Turismo é renda, não imposto

Jorge Felippe, que é presidente da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da ALERJ, afirmou que vai atuar contra a medida e levar o tema para debate na Comissão. O parlamentar defende que o turismo deve ser tratado como motor de desenvolvimento, e não como fonte de arrecadação imediatista.

“Turismo é emprego, é renda e é futuro. Não pode virar imposto disfarçado. Vou lutar pela revogação dessa taxa e pela valorização de quem faz Angra acontecer”, declarou.

Desenvolvimento se faz com incentivo, não com mais cobrança

Para o deputado, políticas públicas eficientes precisam estimular o setor produtivo e fortalecer quem gera emprego.
A cobrança, segundo ele, é um tiro no pé, capaz de enfraquecer o comércio, travar o investimento e comprometer a imagem da cidade como destino turístico.

“O turismo é a alma de Angra. E o que mantém uma cidade viva não se taxa — se apoia”, concluiu o deputado estadual Jorge Felippe.

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